O Futuro do Revenue Management

 

Esse meu artigo foi publicado no Hôtelier News. Leia AQUI.
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Tradicionalmente, Revenue Management existe para aumentar resultados através de estratégias de precificação que encorajam reservas em períodos de baixa demanda e restringem acesso aos clientes de alta contribuição durante altos picos.
Em outras palavras, ao invés de aceitar reservas na ordem em que elas chegam, as técnicas de RM reservam espaço para os clientes mais valiosos previstos para aquele período, permitindo ao hotel dizer não aos clientes de menor contribuição, antes do hotel estar totalmente lotado.
Mas será que essa função será suficiente no futuro?
Na verdade, nos mercados e cadeias hoteleiras que já tem sua estratégia bem posicionada, o RM começa a interagir com inovações em diversas áreas.
Sabemos que nos próximos anos, o RM como é conhecido hoje não terá mais impacto e deverá se tornar multidisciplinar.
Mas de que ambiente de negócios estamos falando?
• Internet mais robusta
• Mais e melhor informação disponível
• Necessidade de maior velocidade na tomada de decisões
• Tecnologia avançada dos sistemas de RM, ou RMS (Revenue Management Systems)
• Maior complexidade e capilaridade dos canais de vendas (sim, ainda há espaço para muitos outros)
• Integração completa de todos os sistemas que transitam dentro de um hotel. Estou falando de plataformas multifuncionais e integradas, que só não tomaram mais força ainda em função do alto custo
Kathleen Cullen, sócia da empresa Inspire Resources, consultoria especializada em maximizar potencial de mercado na indústria da hospitalidade, e autora de vários livros de Revenue Management, analisa os principais desafios de RM nos próximos anos:
• Adaptação ao ambiente econômico (tão instável e interdependente)
• Aumento de market share
• Manutenção de preço
Como grande mudança, ela considera o entendimento da importância de RM pelos hoteleiros. Até quando estão cortando custos, os gerentes gerais já estão entendendo que RM pode minimizar perdas.
O papel dos RMs também vai mudar. Eles deverão:
• Adotar postura mais proativa
• Estabelecer uma cultura de RM no hotel
• Think out of the Box (“pensar fora da caixa”, inovar, surpreender)
• Alinharem-se com vendas, com debates colaborativos em um nível mais sênior, transcendendo o relacionamento (que sempre existiu) para maior entendimento e respeito.
Abaixo seguem algumas áreas estratégicas de um hotel e com as quais o RM estará cada vez mais próximo:
Tecnologia
Como se espera de um campo relativamente novo, a única certeza é a mudança, e a tecnologia tem incentivado muito essa rápida evolução. Nesse contexto, tecnologia significa melhor performance.
Jean François Mourier, CEO da RevPar Guru, defende a chegada de uma época em que a demanda crescerá e evoluirá tanto que será impossível lidar com gestão de receitas somente com uma avaliação humana individual. Em algum momento, um sistema deverá fazer parte da equação.
Sem dúvida, a tecnologia transformará tarefas consideradas tediosas pelos RMs (como alocação de inventário e ajustes de tarifas) em ações automatizadas. Assim, eles terão mais tempo para atividades produtivas como o foco em grupos, por exemplo.
Aproveito para ressaltar um detalhe aqui. No Brasil, os hotéis que estão implantando RM agora devem ficar atentos e não gastar fortunas em uma solução tecnológica achando que, automaticamente, vai aumentar sua receita em 20%. Ledo engano!
Sem a formação de bons profissionais de RM e a expertise de mercado de vendas e marketing, somente um alto investimento em tecnologia não tornará seu hotel o mais rentável do mercado do dia para a noite.
Além disso, algumas coisas o sistema não vai fazer, como determinar quais canais estão vendendo mais. Isso é uma decisão de minuto a minuto. Se bem que Jean François já dá indícios que, em breve, existirão sistemas inteligentes que farão esse monitoramento e tomarão decisões instantâneas (se houver o input de informações relevantes, claro).
O importante disso tudo é lembrar que Revenue Management sempre será uma arte e uma ciência – que exige tanto recursos humanos especializados, quanto sistemas avançados de tecnologia (como suporte) para maximizar o lucro.
Ainda dentro de tecnologia, vale ressaltar que os smartphones estão emergindo como mais um canal de compra. Um bom sistema de gestão de receitas deverá processar essas “reservas móveis”, além de maior eficiência online e no GDS.
Por fim, sistemas de ERP (Enterprise Resource Planning), Customer Relationship System (CRS), ferramentas de gestão de receitas (citadas acima) e outras tecnologias, começarão a ser cada vez mais solicitadas pela hotelaria.
“Aumente sua receita, Certifique-se de sua nova solução (tecnológica) permita que você aproveite todas as oportunidades de receitas.”
Total RM
A gestão das receitas totais de um hotel por RM é uma questão de tempo. A idéia é simples (na teoria), pois considera a receita total de um hóspede (não só a diária), mas seus gastos em alimentos & bebidas, spa, golfe e outros serviços que o hotel possa oferecer. A integração dos sistemas será o grande impulso nesse item, embora algumas iniciativas já começam a aparecer em salas de eventos e A&B.
O futuro do RM passa pela oferta com base no valor de cada cliente (onde entra o CRM, comentado abaixo), com uma visão mais holística sobre ele, o que contrasta com a visão única que temos hoje somente sobre receita de hospedagem.
Distribuição
A contínua expansão dos canais de venda é um fato, seja pela criação de novas OTAs (online travel agencies) ou pela integração com as mídias sociais. Por conseqüência, os sistemas de RM serão obrigados a tornarem-se hábeis o suficiente para o gerenciamento de um número crescente de canais de vendas.
Parece óbvio que RM e distribuição devam caminhar juntos, mas o problema hoje é que os RMs ainda não consideram o custo por canal. E se temos custos diferentes, temos clientes diferentes.
Um cliente que compra seu hotel através de uma OTA (online travel agency), por exemplo, é mais sensível a preço e menos fiel a marcas.
Devido aos custos diferentes de cada canal de distribuição e da diferença de comportamentos de compra de seus clientes, a evolução aqui será deixar para trás o passado de Gestão de Receitas e encarar o futuro da Otimização de Lucratividade.
Segmentação
Já está sendo discutido o real impacto da segmentação de mercado, em função da indefinição dos limites entre um segmento e outro.
Por exemplo, poderíamos pensar em segmento por condições de reservas. Uma reserva é feita por um canal “opaco” (como o Hotwire, que esconde muitos atributos descritivos do serviço, de modo que o comprador não possa prever totalmente o prestador do serviço final) e, independente do motivo da viagem (negócios ou lazer), o viajante opta pelo preço mais baixo (aceitando restrições) ou aceita tarifa mais alta porque procura flexibilidade (possibilidade de mudança de data sem cobrança).
Será que chegou o momento da indústria redefinir as regras de segmentação para permitir a melhor classificação de clientes?
                                             Imagem: www.revoptimum.com
Grupos e Eventos
Hoje, a maioria dos processos para analisar o melhor ajuste de grupos e as possibilidades de alojamento são consideradas antiquadas.
O cálculo de deslocamento (o famoso “displacement”) tem sido um exercício muito desafiador para a análise de eventos e grupos. Afinal, é um desafio determinar o que negociar quando se considera uma reserva de grupo com muita antecedência. Quem garante que grupos com solicitações de última hora não estarão dispostos a pagar mais pela disponibilidade?
Hoje, como existem poucos dados estatísticos, é difícil gerir receitas de eventos e grupos, o que requer assumir mais riscos. Esse tipo de questão é um exemplo claro da importância do suporte tecnológico. Especialistas admitem que ainda precisam ser aprimorados, mas alguns sistemas já estão facilitando a vida dos RM na questão dos grupos. Eles precisam agora é ampliar sua visão e não trabalhar somente focados na receita de hospedagem.
Precificação
Em um ambiente hiper-competitivo de hoje em dia, o preço é fator determinante mais forte do lucro. Entretanto, poucos hotéis desenvolvem uma estratégia de preços projetados para capturar o potencial máximo de receita. Esta incapacidade de solucionar os preços de forma sistemática pode ter um enorme impacto negativo na sustentabilidade de um negócio.
Trabalhar o “valor-preço” é o mais difícil. Valor é a qualidade percebida pelo cliente, ou seja, o quanto ele está disposto a pagar pelo seu produto/serviço. A sensação de receber pelo que pagou é o que faz seu preço passar a sensação de justo.
Vários estudos já demonstraram que o preço desempenha um papel importante na qualidade percebida. Um preço baixo diminui expectativas (valor esperado) e vice versa.
No entanto, é importante compreender que a lealdade, o que é um produto de satisfação geral (serviço, qualidade e preço), é associada à tolerância preço mais favorável. Isto significa que as empresas de hospitalidade com os clientes mais satisfeitos e leais são capazes de cobrar um preço mais elevado para a experiência que elas oferecem.
Para maximizar RevPar (Receita por apartamento disponível para venda), tarifas precisarão ser ajustadas ainda mais rapidamente, com mais e melhores informações. Essa velocidade será a única possibilidade de se obter vantagem sobre a flutuação na oferta e demanda. Sistemas que só analisam dados passados se tornarão (se já não estão) obsoletos.
E, se pensarmos que mais hotéis investirão em sistemas (RMS), todo o mercado tende a ficar mais dinâmico.
Marketing / CRM
Já escrevi um artigo exclusivo sobre a união de RM e marketing aqui no HN, por isso não vou me alongar nesse item, embora seja de extrema importância.
Marketing (incluindo vendas) é responsável por gerar a demanda que deverá ser maximizada por RM. O relacionamento a longo prazo e a recompra são objetivos de marketing. Entretanto, fidelização não é um fator considerado nos “algoritmos” de RM. Hoje em dia, as decisões de RM não levam em consideração as preferências do cliente, por exemplo. Por outro lado, os profissionais de marketing, na maioria das vezes, não têm acesso ao forecast (previsão) de RM e isso ocasiona:
• Falta de identificação de quais clientes estão propensos a comprar em períodos de baixa.
• Diluição da receita na oferta de promoções durante períodos de pico.
• Falta de ação quando é preciso gerar demanda
Ou seja, além de perder oportunidades de mercado, simplesmente gerar demanda sem proteger tarifas também não é o melhor caminho a médio e longo prazo.
Redes Sociais
De acordo com a comScore.Inc, empresa que pesquisa o tráfego online, em conjunto com a Google Inc., 41% dos viajantes de lazer e 50% dos viajantes de negócios admitem ser influenciados por comentários de outros hóspedes/turistas nas suas decisões de compra.
Kathleen Cullen afirma que ninguém ainda sabe realmente o impacto dos “reviews” (comentários) na internet. O gerenciamento da reputação do hotel ainda é algo nebuloso para a maioria dos hoteleiros. No futuro, o importante será dividir com as operações o impacto “em receita” de um comentário negativo online.
O importante será entender, prever e agir nas informações disponíveis. O cálculo do “valor” de cada cliente proporcionará a definição da melhor estratégia de retenção para um relacionamento a longo prazo.
Por hora, o importante é saber que, se seu hotel não está ouvindo e interagindo com seus clientes online, seus intermediários (como as OTAs) estão fazendo isso por você, e muito bem!
Para demonstrar a importância do assunto, a HSMAI em parceria com a TravelClick e patrocínio da Smith Travel Research (líder mundial como provedor de dados da indústria hoteleira) lançaram um relatório muito interessante chamado “The Evolving Dyamics of Revenue Management”. Nele, fica claro que os hoteleiros vão começar a acompanhar, analisar e aperfeiçoar as plataformas de redes sociais como parte integrante da gestão das receitas. Assim, os RMs terão uma abordagem mais proativae criativa.
Em resumo, a tendência geral do Revenue Management é evoluir para a gestão das receitas centrada no cliente. E essa evolução exigirá a convergência do RM (gestão de receitas), com CRM (gestão de pontos de contato com o cliente para construção de relacionamento), distribuição (gestão de canais), vendas e marketing (geração de demanda), etc. Ou seja, os profissionais necessitarão de uma visão holística para entender o impacto de cada área no negócio e como os diversos pontos de contato com o cliente deverão ser gerenciados.
Estamos falando da possibilidade de uma nova posição: um executivo chamado CRO (Chief Revenue Officer), que vai concentrar tempo e recursos no desenvolvimento de estratégia de receitas e rentabilidade.
Por fim, sinto que os hoteleiros estão (finalmente) saindo de seus “casulos”, aceitando conceitos de outras indústrias, pensando “fora da caixa”, entendendo que nossa única certeza é que o ambiente de negócios que conhecemos vai continuar mudando (evoluindo) e precisamos nos preparar para isso.
Acredito na confiança que a cultura de Revenue Management está trazendo ao segmento. Entenda como melhor implantá-lo / otimizá-lo e bons negócios!
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Se você gostou desse post, talvez goste de alguns outros:
Marketing e Revenue Management unem forças
Revenue Management
RM – O Conceito que está revolucionando a Hotelaria
Como vivíamos sem Revenue Management?
Ganhando a guerra de preços na hotelaria

 

O Futuro do Twitter

Esse meu artigo foi publicado no site Cidade Marketing AQUI e no Portal HSM AQUI.
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Nos dias 14 e 15 de Abril de 2010, aconteceu em São Francisco/EUA, o maior evento sobre o Twitter no mundo, a Chirp Conference, já considerada por muitos como um marco na evolução da empresa. O impacto da conferência no mercado foi tanto que já se fala em AC (Antes da Chirp) e DC (depois da Chirp).
A conferência revelou ao mundo o futuro da rede social de 140 caracteres através de debates entre futurólogos, desenvolvedores, repórteres, investidores, “stakeholders” e público em geral.

 

Evan Williams, co-fundador do Twitter, começou afirmando: “Twitter é um ecossistema muito mais complexo do que qualquer outro serviço online que existe.” E essa afirmação vem da certeza de que a ferramenta emergiu rapidamente como um sofisticado sistema de operações sociais (OS).

 

O que também ficou claro é a falta de conhecimento do consumidor. Evan entende que a dificuldade atual da organização é que o Twitter significa coisas diferentes para pessoas diferentes.
Com 175 funcionários, a empresa só agora pode perceber a força dos seus números e descobrir que são muito maiores do que imaginava. Para o público, desde 2006 que a organização não abria seus números.
De acordo com seu outro co-fundador, Biz Stone, o Twitter mantém uma base de usuários de mais de 105 milhões de euros. E ele já está considerando a diferença de usuários cadastrados e ativos pois, mesmo considerando 50% de retenção, pouco mais de 50 milhões de contas ativas, já justificaria muita atenção do mercado.

 

Atualmente são:

• 180 milhões de visitantes únicos mensais, com 75% do tráfego proveniente de fora dos Estados Unidos.

• 105 milhões de usuários registrados.
• 180 milhões de visitantes únicos por mês.
• 300.000 inscrições de novos usuários por dia.
• Embora muito atrás do Google e YouTube, o Twitter já calcula 600 milhões de pesquisas por dia.
A utilização do Twitter como um novo meio de comunicação é incontestável e, no mínimo, ele tem representado uma colaboração coletiva que manifesta nossa capacidade de nos ligarmos inconscientemente por meio das experiências que nos movem.

 

O Twitter simboliza o pulso da Web em tempo real. É como um sismógrafo humano, proporcionando-nos uma janela sobre os acontecimentos, temas e tendências que cativam as civilizações digitais.

 

Em 2008, um jornalista foi preso no Egito e seus tweets pedindo por ajuda foram a chave da sua liberdade.

 

No início de 2009, Ashton Kutner (@aplusk) aceitou o desafio, via CNN, para se tornar a primeira pessoa a chegar a um milhão de seguidores. Hoje em dia, ele já tem quase 5 milhões.

 

Em junho de 2009, a eleição no Irã foi globalizada pelo Twitter.
Não há como desconectar o Twitter, desde sua criação até hoje, das inúmeras experiências humanas e de eventos de gêneros diversos.

 

O Twitter não criou as redes sociais, nem os símbolos @ ou #, mas facilitou nossas preocupações sobre privacidade e, conseqüentemente, incutiu confiança através de nossa participação e contribuição com os seguidores, retweets, favoritos, e, finalmente, uma rede de contatos inestimável com impacto em todas as coisas que fazemos, online e offline.

 

Twitter está se tornando parte da nossa sociedade e mudando o modo como se formam as relações e se estabelecem novos padrões de comunicação que nos ligam uns aos outros.

 

E, embora muitos critiquem as redes sociais como forma de narcisismo e autopromoção, o Twitter parece estar habilitando uma nova geração de pessoas para ouvir, aprender e comunicar-se com vigor, consciência e paixão.

 

Tweets agora são artefatos da nossa cultura e, como tal, eles simbolizam um capítulo na evolução da sociedade. O impacto sociológico é incontestavelmente relevante.

 

Quanto ao lado publicitário, o poder da ferramenta está cada vez maior, pois o acesso ao conteúdo e comportamento de compra é enorme. O usuário (consumidor) é quem define quem vai seguir, quais links são dignos de clicar e quais informações são interessantes para compartilhar.
O modelo de negócios do Twitter está totalmente baseado na relevância. São conversas e conexões em torno de um tema comum.
A novidade fica por conta dos “Promoted Tweets”, serão muito parecidos com os anúncios que aparecem no Google Search. Eles aparecerão no topo dos resultados de pesquisa. A empresa promete que será “útil”. Empresas como Best Buy, Bravo, Red Bull, Sony Pictures, Starbucks e Virgin America já aderiram à nova forma de publicidade. E muito mais está por vir.

 

A grande vantagem está na capacidade de se manter no topo do fluxo de relevância. A idéia é começar como mídia paga e se transformar em ganhos de mídia com todos os ReTweets. Se os consumidores partilharem informações relacionadas à marca, a palavra poderá tornar-se um catalisador do boca a boca (word to mounth), que espalha a informação através da internet. São os chamados Tweets Orgânicos, que mencionam as empresas e seus serviços, ofertas e valores. Eles são considerados incríveis ganhos de mídia. Assim, todo “ecossistema” ganha dinheiro, e a empresa que primeiro pagou pela mídia vai dividir seu custo com todos esses “distribuidores”.

 

A contextualização e humanização da publicidade terão grande impulso através do Twitter. Sem a capacidade de se conectar e inspirar as pessoas, as campanhas vão falhar invariavelmente. Aqueles que apelam para as emoções e interesses dos consumidores irão estimular um efeito social que repercute em toda a linha do gráfico social e, eventualmente, no mundo real.

 

Exemplo: Se alguém escreve muitos tweets sobre café, poderia ser interessante para os anúncios da Starbucks.

Ressonância e relevância são as duas palavras chaves da “Nova” publicidade. O Twitter está usando ressonância como métrica para determinar a eficácia e a duração total de um tweet promocional. Ressonância examina a visibilidade de um Tweet e ações em torno deles, incluindo quantas vezes ele foi “retweeted”, favorito, etc. Será uma espécie de ROI (return on investment – retorno sobre investimento).

 

Nos meios de comunicação social, as empresas ganham relações, respostas e confiança que merecem.

 

Outra noticia interessante da Conferência foi que a importância de certos tweets públicos, daqui para frente, ficará guardada formalmente pela The Library of the Congress (A Biblioteca do Congresso Americana), como um repositório de conversação que define um novo meio de comunicação.

 

Entre os já eternizados estão:

E, em conjunto com essa iniciativa, o Google anunciou o “Reply”, que mostra tweets em uma linha do tempo. È como uma máquina do tempo virtual que permite que você especifique o ano, mês ou dia, para ler os tweets de um determinado ponto no tempo.

Definitivamente o Twitter não está para brincadeira.
A sensação de saber que move as pessoas que nos seguem é irresistível. Através de sites como TweetDeck, Hootsuite,Seesmic, PeopleBrowsr e outros, é possível saber o fluxo de pessoas que nos seguem e seguimos, relevância dos tweets e procedência dos seguidores. Tudo através de estatísticas precisas e ferramentas fáceis de gerenciar. Ou seja, é possível mensurar sua relevância e ressonância pessoal também.
E você? Ainda não se cadastrou no Twitter?
Pois cadastre-se AGORA! Sua empresa, assuntos de seu interesse pessoal e profissional, e até você, estão sendo comentados nesse momento em 140 caracteres.
Não fique de fora! A Era das Redes Sociais em tempo Real já começou!

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Se quiser me seguir no Twitter, posto sempre atualidades sobre Marketing, Hotelaria e o Mercado de Luxo, além de assuntos sobre mídias sociais: www.twitter.com/gabrielaotto ou @gabrielaotto.

Leia também outros posts sobre o Twitter:
O Case Twitter
O que o Twitter representa para mim.
Qual a reputação do seu Hotel na web?
O S.I.M. na Era Virtual (Sistema de Informação de Marketing)

O Melhor da Riviera Francesa

Esse meu artigo foi publicado no site Gestao do Luxo. Leia AQUI (Mercado / Estilo de Vida)
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Você reduz a velocidade do carro em uma das muitas curvas da estrada. Lá do alto, dá para ver o azul profundo do mar em contraste com os Alpes.
Não há mais dúvidas, a viagem pela Côte D´Azur, ou Riviera Francesa, como é conhecida, já começou.

Situada no sudeste da França, às margens do Mediterrâneo, a região oferece 110 quilômetros de elegantes hotéis, incontáveis atividades temáticas, natureza abundante, alta gastronomia, muita cultura e uma atmosfera de luxo pairando no ar.

De Saint-Tropez à fronteira da Itália, inúmeras pequenas cidades e vilas compõem o charme único da região, reconhecido mundialmente.
Com temperaturas amenas quase o ano todo, a Côte D´Azur tomou proporções de “paraíso” quando, no século XIX, a alta sociedade européia a definiu como um lugar “iluminado”, destinado à felicidade.
Hoje, com mais de 9 milhões de turistas por ano e 41% dos trabalhadores ligados a alguma atividade turística, a região cresce anualmente e já contabiliza uma média de 5 bilhões de euros por ano provenientes do turismo.

 

Para aproveitar o melhor da região, seguem algumas dicas:
Claro que é possível encontrar excelentes hotéis das maiores redes do mundo, mas o ar intimista do local pede um ambiente realmente exclusivo e muito bem localizado, como o Hotel “Cap Estel”, feito sob medida para seus privilegiados hóspedes. Com uma praia privativa e prédio histórico, construído por um príncipe russo no século XIX entre Nice e Mônaco, o “Cap Estel” virou um hotel de luxo nos anos 50. Após três anos de renovações, o apelo histórico e cultural do local ganhou toda a arte da modernidade, sem nunca perder sua elegância.
As sacadas, com uma vista esplendorosa do Mediterrâneo, complementam lindamente as suítes decoradas, individualmente, com estilo e design únicos.Já bem instalados, a viagem sensorial pela região deve prosseguir. Nada melhor do que apostar na gastronomia local.
Comer bem é uma arte e, levando em consideração que a viagem é pela França, torna-se quase uma obrigação.
Dentre os inúmeros restaurantes condecorados pelo Guia Michelin na Côte D´ Azur, o único com 3 estrelas (mais alta classificação), é o “Louis XV”, de Alain Ducasse, localizado em Mônaco. Com somente 50 lugares e uma decoração de altíssimo luxo, o chef Franck Cerutti oferece uma “sinfonia de sabores”, que variam de acordo com estação. Seus afortunados freqüentadores só não podem esquecer o paletó e da gravata para entrar.
De acordo com o Top Chef Francês Roland Villard, responsável pelo cardápio do premiado restaurante Le Pré Catelan, doHotel Sofitel Rio de Janeiro, as especialidades do sul da França são os peixes, azeites, alho e tomate, ao contrário dos cremes e molhos do interior do país.
O prato imperdível seria o típico “Risotto Primavera com Filé de Peixe Grelhado”. Como sobremesa, a tradicional Torta de Limão, originária dos famosos limões da região de Nice.
Aliás, se a culinária francesa lhe parece irresistível, um curso rápido na “Les Petits Farcis”, em Nice, pode se tornar a sensação da viagem. Após o curso de preparação de um almoço completo, com quatro pratos, degustação de azeites e caminhada pela “Old Town” estão disponíveis. É possível terminar o passeio às 18 horas, com um sorvete do legendário “Fenocchio”.
Para completar, vamos aos vinhos, aproveitando para passear pelas três mais lindas praias e exclusivas vinícolas da região. Quem dá as dicas é o especialista Oliver Bourse, da Vinci Vinhos:
Château Bellet – Localizada no coração da Riviera, nas alturas de Nice. Uma vinícola pequena, mas com uma grande reputação. O vinho imperdível é o Bellet Baron G 2005, branco, à base de uva rolle (uva típica dessa região) e o tinto Bellet Baron G 2004, à base de Branquet e Folle noire (duas uvas também típicas da região).
Domaine a la Courtade – Vinícola única e raríssima, pois fica na maravilhosa ilha de Porquerolles. Um paraíso perto de Bandol e Toulon. Uva típica da região Mourvèdre (tinto). Vale a viagem!
Domaine Tempier – A vinícola de Bandol. Um “must”! Com a uva típica de Bandol e Mourvèdre, seu grande vinho se chama La Tourtine 2005.
Boas razões para estender um pouco mais a viagem não faltam:
Se você procura cultura, a “Fondation Marguerite et Aimé Maeght” é imperdível.
Seu jardim, criado por Giacometti, o Labirinto de Miró com esculturas e cerâmicas e o mosaico de Chagall são obras de arte que não nos deixam impassíveis.
Outras paradas indispensáveis são o “Musée Picasso”, nas Antibes, e o “Musée Matisse”, em Nice, a cidade mais colorida da França. Aliás, quando em Antibes, aproveite e visite o “Jardin Thuret”. Inaugurado em 1860, o local proporciona uma oportunidade única para apreciar plantas exóticas e jardins maravilhosos.
Em Mandelieu-La Napoule, a sugestão é o imperdível “Chatêau de La Napoule”, uma mansão do Século XVI, que hoje abriga exposições de arte, jardins de tirar o fôlego de qualquer um e eventos temáticos. As opções são muitas. Bem-vindos à terra dos óculos escuros, dos conversíveis, das palmeiras. Das glamorosas Saint-Tropez e Cannes à pitorescaAntibes e a sofisticada Nice. A “experiência” de viver intensamente a Riviera Francesa, com certeza, será inesquecível.
BON VOYAGE!
Maiores informações:  Guia de Turismo Côte D´Azur (French Riviera)

 

As Maravilhas do Mundo e do Brasil

Feriado…me permiti escrever sobre um assunto “light”, que tem tudo a ver com história, turismo, misticismo e, principalmente, a tragetória da humanidade.
Espero que você goste das listas, curiosidades e alguns comentários.
Aproveite as “MARAVILHAS”!!! (Enjoy the Wonders!!!)
Um abraço e boa viagem!

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As Sete Maravilhas do Mundo Antigo surpreendem até hoje pela grandiosidade de suas obras artísticas e arquitetônicas, considerando a limitação de recursos na Antiguidade.

Já as Sete Maravilhas do Mundo Moderno, lista criada pela suiça NOWC (New Open World Corporation) em 2005 e escolhidas pelo voto popular, incentivam o turismo e criam um certo ar “místico” no local. Nesse caso, o Brasil tem o privilégio de estar na lista.
As 7 Maravilhas do Mundo Antigo
1) Pirâmide de Quéops  – 2.550 A.C. – (Grande Pirâmide de Gizé – única obra que ainda resiste) – Tem 147 metros e só foi superada em altura na inauguração da Torre Eiffel (Paris) em 1889.

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2) Jardins Suspensos da Babilônia – 660 A.C. – (Meu preferido  pelo mistério). Até hoje nunca foi encontrado nenhum vestígio sobre sua real existência. Estariam localizados às margens do Rio Eufrates (Mesopotâmia – atual sul do Iraque). Não se sabe como foram destruídos. Hoje o local abriga a cidade de Al-Hillah, 160 Kms de Bagdá, Capital do Iraque.

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3) Estátua de Zeus em Olímpia – Séc. V,  A.C., construído por Fídias. Tinha 12 metros de altura e foi levada para Constantinopla (atual Istambul) com 800 anos. Destruída em 462 D.C. por um terremoto.

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4) Templo de Ártemis em Éfeso – 550 A.C. – Éfeso é a atual Turquia. Com a conversão do mundo  ao cristianismo a obra foi perdendo importância e  veio abaixo em 401 D.C. Hoje existe somente um pilar original.
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5) Mausoléu de Halicarnasso – 353 A.C. – Suntuoso túmulo que a Rainha Artemísia, de Cária, mandou construir para seu irmão e marido Mausolo (daí a origem da palavra “mausoléu”). Hoje ainda existem fragmentos no Museu Britânico em Londres e em Bodrum na Turquia.
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6) Colosso de Rodes – 280 A.C. – Estátua gigantesca do Deus Grego Hélios na Ilha de Rodes. Durou só 55 anos e foi parar no fundo do mar por causa de um terremoto. Tão impressionante que muitos ainda a visitam embaixo d´água. Depois de esquecida, foi vendida como sucata pelos árabes.

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7) Farol de Alexandria – 280 A.C. – construída a pedido de Ptolomeu. Era uma torre de mármore na Ilha de Faros (daí vem a origem da palavra “farol”). Destruída por um terremoto  em 1375 e suas ruínas encontradas por mergulhadores em 1994.

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As 7 Maravilhas do Mundo Moderno

 

1) Grande Muralha da China – Começou a ser construída em 221 A.C. – Tem 8.850 metros de comprimento, mas dois terços está em ruínas. Em tempo, esse negócio de ser a única estrutura construída pelo homem que pode ser visto por satélite é mentira. Entretanto, que 250 mil trabalhadores (do total de 1 milhão) terem desaparecido, é verdade.
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2) Ruínas de Petra (Jordânia) – 1.200 A.C. – Local já foi palco de vários filmes do cinema.

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3) Cristo Redentor (Rio de Janeiro, Brasil) – 38 metros, demorou 5 anos para ficar pronto e foi inaugurado em 1931.
Obs. pessoal: Visita obrigatória! Aquelas coisas que temos que fazer, nem que seja uma vez na vida. O trem que leva até o alto é imperdível. Mas com chuva ou nuvens, nem perca a viagem.

 
4) Machu Picchu (Cusco, Peru) – Séc. XV, mas descoberto só em 1911 (por isso, somente encontramos ruínas) – em quíchua (língua local), significa “velha montanha” e hoje é conhecida como “Cidade Perdida dos Incas”. Fica a 2.400 metros de altitude.

 
5) Chichén Itzá Yucatán (México) – Fundada entre 435 e 455 D.C., cidade arqueológica maia, localizada no estado de Iucatãn.

 
6) Coliseu de Roma (Itália) – 70 a 90 A.C. – também conhecido como Anfiteatro Flaviano. Abrigava 50.000 pessoas e tinha 48 metros de altura. Foi utilizado por 500 anos. Famoso por representar o Império Romano e pela tortura aos cristãos.

7) Taj Mahal (Angra, Índia) – Construído entre 1630 e 1652, todo em mármore branco. É um mausoléu situado em Agra, homenagem do Imperador  Shah  Jahan a sua esposa favorita, que morreu ao dar a luz ao 14º filho.
 
Se interessar conhecer mais sobre essas emuitas outras MARAVILHAS, clique AQUI.

No Brasil, existem 18 itens tombados e considerados Patrimônios Históricos pela Unesco.
São eles:
* Cidade Histórica de Ouro Preto
* Centro Histórico de Olinda (PE)
* Plano Piloto de Brasília
Mata Atlântica (Reservas do Sudeste) – O link não poderia ser outro senão o SOS Mata Atlântica.
* Ruínas Jesuítico-Guaranis de São Miguel das Missões
Santuário de Bom Jesus de MatosinhosMundialmente, são 830 bens, situados em 138 países. São  644 Patrimônios Culturais, 162 Naturais e 24 são Mistos.

Leia mais sobre os Patrimônios da Humanidade no Brasil AQUI.

Resultado Enquete 5 + O que o Twitter representa para mim!

Segue aqui o resultado da enquete que realizei no Blog na primeira quinzena de Dezembro/2009. Mas, ao escrever a análise da pesquisa, decidi falar um pouco sobre o que o Twitter representa para mim.

A pergunta era: Você segue alguém no Twitter porque…

1) É alguém importante para seu networking – 19%

2) Tuita, pelo menos, de 2 a 3 vezes por dia – 4%
3) Trabalha na sua área de atuação – 22%
4) Responde seus tweets – 7%
5) Já tem muitos seguidores – 4%
6) Você conhece pessoalmente – 11%
7) Comenta sobre onde está e/ou o que está fazendo – 4%
8) Posta assuntos de relevância acadêmica/profissional – 30%

Concordo plenamente com o ítem número 8.

Mas confesso que esqueci do “humor” nas opções. Sigo também algumas pessoas que conseguem, em 140 caracteres, dizer algo inteligente, atual e (realmente) engraçado.O que não é para qualquer um.

Para mim, o Twitter se tornou uma grande fonte de informação para a construção de aulas, artigos e me atualizar sobre o mercado em que atuo. Além disso, já me proporcionou conhecer pessoalmente  ótimos profissionais, excelentes blogs e até concretizar bons negócios.

Acho estranho quando falo sobre o Twitter e alguém diz que não conhece ou : “Eu não vou ficar o tempo todo dizendo o que estou fazendo.” Acho engraçado! A proposta da ferramenta é muito maior que isso. Ainda existe muita falta de informação sobre o potencial desse maravilhoso canal de informação / comunicação.

Já já teremos um ambiente ainda mais propíscio para o “mundo corporativo” no Twitter. Paralelo a isso, espero que as empresas também criem políticas rígidas de utilização das redes sociais para seus funcionários. Afinal, com tanta “desinformação” sobre o assunto, todo cuidado com a imagem da marca é pouco.

Mas confesso que, como alguém com todas as características da Geração X , ainda gosto de email, jornal e um bom livro. Tudo bem, eu adorei a versão do “Kindle” para IPhone…é, isso realmente não tem volta!

Aliás, pensando bem, tiro jornal da minha lista. Não existem mais notícias “do dia”, mas “do minuto”. O jornal do dia seguinte já ficou “velho”. Até o noticiário da TV não tem conseguido reter tanta a minha atenção como antes. Sigo as pessoas que me fornecem todas as informações “online” que quero / preciso no Twitter.

Também tenho visto algumas pessoas comentarem que a internet está “nos emburrecendo”, que estamos deixando de ler, desaprendendo a escrever, etc. Na verdade, o que tenho notado é que nunca li tanto, sobre tantas coisas interessantes que, talvez, em outras épocas, não tivesse acesso. Também estou tentando me policiar ao máximo para escrever corretamente, e sempre coisas relevantes. Erros de português e só falar bobagem na internet….”Nobody Deserves!”….rsrsrs (não entendeu?…a “Ferramentas de Idiomas” do Google está aí para isso!)

Gente, eu trabalhei com TELEX, disquete e aquela telinha verde nos computadores….

Nossa, me senti até mal agora. Digamos que eu trabalhei com FAX. Melhorou?!

Hoje em dia acho estranho quando alguém diz: “Passa o documento por fax!” Automaticamente peço o email para escanear e enviar. Acho isso meio óbvio, nem que seja pela consciência ambiental.

Estou tentando achar algo de ruim para falar sobre o Twitter. Difícil…talvez a exposição que ele traz para quem “tuita”. Mas ainda assim, continuo acreditando que, com conteúdo relevante e um bom português, vale o investimento na sua “imagem virtual”. Só cuidado para não se tornar um “chato digital”. Se bem que o “Unfollow” está aí para isso.

 

Por falar nisso, já dei (e recebi) alguns “unfollows” (deixei de seguir no Twitter). A vida é feita de escolhas…que bom!

Outro sintoma é meu crescente desinteresse pelo Orkut. A nova versão não mudou quase nada e o Facebook me proporciona a interação não só com os amigos do Brasil, mas com todo o resto do mundo. Além da fácil navegação, a fantástica Farmville e, claro, estar conectado com o Twitter, o Facebook é meu preferido. Mas tenho uma regra aqui: só aceitar pessoas que conheço pessoalmente.

E o LinkedIn? Importante para nossa vida profissional! Já tive vários contatos de head hunters através do site. Não consigo imaginar um profissional hoje que não tenha seu perfil (atualizado e com foto, por favor) no LinkedIn.

Mentor Muniz Neto, em um texto muito criativo intitulado “O Vício da Informação”, publicado no Portal da Propaganda em 2005 (mas ainda muito atual), citou uma frase sensacional: “Aquela história de que usamos apenas 3% da capacidade do cérebro deve ser mentira. O meu cérebro já lotou. Enfim, estou mesmo preocupado com a saúde do meu cérebro. Preciso de assistência técnica. Ou de um update do meu sistema operacional. As novas gerações já rodam um sistema mais moderno de cérebro. Vem com melhor gerenciamento de memória.”

E Mentor está certíssimo! A sensação realmente é de que temos TUDO ainda por aprender,  TODAS AS PESSOAS para conhecer, MILHÕES de opiniões para dar, CENTENAS de redes sociais  para se conectar e um INFINDÁVEL número de links para clicar.

Bem, por agora chega….vou dar uma ligada para meus amigos e brincar com minha filha. De todos os papéis que exerçemos na vida, que os “perfis virtuais” sejam os (bem) menores.

Aproveite tudo o que a internet pode oferecer, mas viva (e cultive) intensamente os relacionamentos reais!!!!!

Mas só para constar….segue meu twitter: http://twitter.com/gabrielaotto ou, para os já familiarizados, @gabrielaotto

Um abraço,
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Veja o resultado de outras enquetes do Blog AQUI e o primeiro post que fiz sobre o Twitter em Julho desse ano AQUI.

O Marketing Hoteleiro e as Mídias Sociais

Esse meu artigo foi publicado na Brasilturis, edição 664 de 05/12/09. Veja AQUI, página 18 ou AQUI.

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Não há mais dúvidas que o poder da experiência individual vai guiar o futuro do marketing na internet. De acordo com pesquisa da DoubleClick, 95% das pessoas que compram ou pesquisam suas compras pela internet são influenciadas pela recomendação de amigos. Mas muitos ainda recebem influência por meios off-line. Ainda na pesquisa, 75% afirmam ter referências de anúncios de revistas e 74%, de propagandas na televisão. Somente 44% dos entrevistados admitiram considerar os anúncios on-line no momento da compra. Isso nos leva a concluir que vale a pena sim investir na internet, mas como fonte de informação e interação. E apenas levar a propaganda tradicional para o meio digital, além de não trazer o retorno desejado, muitas vezes, passa uma sensação de “poluição visual” nos sites.

Muitas cadeias hoteleiras já descobriram que oferecer o planejamento de viagens através do seu site, por exemplo, é uma excelente maneira de aproximar sua homepage do consumidor. E a razão disso é óbvia: Viagens exigem tempo e dinheiro e, quando recursos pessoais estão envolvidos, o “valor” atribuído à experiência é muito maior.

Mas é Importante lembrar que, mesmo esses Consumidores 2.0, querem manter as tradicionais relações off-line. Ainda mais quando falamos da América Latina, onde o contato pessoal é tão importante. Prova disso é o share de reservas diretas nos hotéis, que varia entre 70% a 95%. A pesquisa pode até ser feita na internet mas, na hora da compra, nada como um telefonema e um documento (que possa ser impresso) para deixar o cliente latino-americano confortável e seguro de que sua reserva foi efetivada.

Mas, nem é preciso dizer que essa insegurança está acabando aos poucos. De acordo com o Relatório WebShoppers, da consultoria e-bit, dia após dia, as compras on-line no Brasil estão crescendo. De 2007 para 2008, o aumento foi de 40%, com 13,2 milhões de brasileiros comprando pela internet. Complementando a pesquisa, de acordo com o Ibope Nielsen Online, no Brasil, existem 46,7 milhões de internautas e já passamos três vezes mais tempo on-line do que vendo televisão. E, assim como todos os outros segmentos, a hotelaria também está aprendendo a trabalhar com esse novo mundo digital.

Ao se falar em relações on-line, é importante mencionar que ainda não há como verificar 100% a veracidade dos comentários e pontuação nos rankings (mesmo alguns destes solicitando determinados dados da reserva). E a melhor iniciativa acaba sendo a do TripAdvisor – maior comunidade de viagens on-line – que verifica o IP (internet protocol) do computador de onde veio o comentário. Se vier do próprio hotel, imediatamente, ele o coloca na sua “lista negra” e o hotel cai para o final da lista no ranking. Por isso, nem tente!

A The Travel Industry Association of América (TIA) e Hospitality Sales and Association International (HSMAI) conduziram uma pesquisa também muito interessante sobre a atuação da indústria turística no mundo virtual. Um dos resultados foi a definição das áreas que mais impactam no desempenho dos hotéis: Presença on-line e distribuição (74%), projetar uma imagem positiva da marca (70%), entregar sua “promessa” da marca (66%) e engajamento do consumidor e gestão do relacionamento (64%).

As áreas que ficaram com menor impacto no resultado geral de um hotel, foram as seguintes: Esforço de venda para o B2B – business to business (46%) e operação de centrais de reservas – 0800 (19%).

E, como era de se esperar, quase nove entre dez participantes indicaram o marketing on-line e a distribuição eletrônica como fatores essenciais dentro de sua estratégia. Outra conclusão dessa pesquisa indica as principais metas dos hotéis que investem no marketing on-line: Conversão direta em vendas (60%), construção da marca (37%) e geração de leads – cotações de negócios (31%).

Enquanto engajar clientes é o novo objetivo dos profissionais de marketing hoteleiro, o foco deve continuar na interação e não na captação de negócios. Se essa interação for feita com relevância, consistência e sinceridade, os negócios virão.

Em 2009, já presenciamos um crescimento exponencial das mídias sociais, como o Twitter, que aumentou 1.389%, de acordo com o Nielsen on-line. Então, o que esperar para 2010? Com certeza, as social medias se tornarão ainda mais populares, adequadas para o mobile marketing e cada vez mais personalizadas. As grandes tendências, de acordo com recente artigo publicado na Harvard Business Review são:

n Redes sociais serão “menos sociais” com tantos grupos, listas e nichos, continuamente selecionando suas leituras de acordo com a relevância dentro de seu contexto. A customização alcançará o mais alto patamar no trabalho on-line;

n Serviço da empresa será avaliado também on-line. Empresas investirão para atender mais efetivamente seus clientes pela internet, interagindo com eficiência (precisão + rapidez);

n “Negócios sociais” se tornarão um jogo sério. Incentivos premiarão participantes de acordo com seu nível de interação com as empresas;

n Empresas criarão políticas para trabalhar com as mídias sociais (e isso deve ser encorajado);

n E-mail ficará para trás. As mídias sociais não lidam com spams (e os filtros que não funcionam), a constante mudança de endereço de e-mails, a espera por resposta e a sensação de passividade em comparação à incrível interatividade do Twitter ou SMS (Short Message Service), por exemplo;

n Acesso à internet através do celular (muitas empresas já oferecem smartphones aos executivos e equipes de vendas). Essa prática incentivará todos a alimentarem suas redes sociais com maior frequência (quando o pessoal de TI não estiver olhando, claro!). O “intervalo do cafezinho” se tornará o “intervalo da interação on-line”.

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Falando nisso, se você, além de hoteleiro, atua na área de marketing, repense suas estratégias para se adequar ao mundo móvel. Afinal, de acordo com a Pyramid Research, quase 5 milhões dos 170 milhões de celulares do Brasil, já são com tecnologia 3G (terceira geração de telefonia móvel. A primeira foi dos celulares analógicos e a segunda dos digitais. Agora, com o 3G, a velocidade está ainda muito maior. Além disso, a previsão de crescimento desse mercado é de mais de 70% até 2014 e, em dois anos, os acessos móveis ultrapassarão os fixos.

Em resumo, a grande pergunta que os hoteleiros devem fazer, hoje em dia é: “Onde encontro meus hóspedes?”. Certamente a resposta não poderá se outra: “Conectados na internet. Trabalhando, se divertindo, se informando e interagindo 24 horas on-line.” Alguma dúvida sobre onde você e seu hotel devem estar?

Segundo Fiona Lake Waslander, diretora de Gestão de Produto da Yahoo!, quando o planejamento de viagens tornou-se on-line, ainda na época da Viagem 1.0, tudo girava em torno de preços. “Hoje, o turista não escolhe um hotel só baseado na tarifa, mas através das boas recomendações de outros hóspedes, fotos e a classificação da marca nos diversosrankings das redes sociais”, explica.

Seguem alguns fatos incontestáveis dessa nova era:

n As empresas que trabalham com hospitalidade precisarão (mais do que nunca) entregar a promessa da sua marca e nível de serviço;

n A transparência reinará, aumentando a pressão sobre aqueles que detêm baixa performance e recompensando os que estão investindo; Definitivamente, a oferta de produtos e serviços estará conectada com as necessidades (e desejos) dos clientes, em função da quantidade de feedbacks; Não há como fugir de um consistente posicionamento on-line, pois os hóspedes publicarão suas opiniões, independentemente dos hotéis gostarem ou não;

n Geralmente um comentário negativo é o que mais marca. Então, o importante é que existam informações suficientes para que as redes sociais tenham uma representação precisa; Muitas vezes, um hotel pode ficar rotulado pela opinião de uma pessoa e a indústria hoteleira é muito subjetiva. Localização, por exemplo, pode ser excelente para uma pessoa e péssima para outra. Importante ter bom senso;

O engajamento do consumidor construirá a fidelização à marca. Ele assumirá a direção no que concerne à identidade do hotel.

Comportamento do consumidor durante uma recessão

Esse meu artigo foi publicado no Site Cidade Marketing. Leia AQUI.

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Nessa época de recessão e a possível retomada da economia, o que está se passando na mente do consumidor?

A diferença fundamental dessa crise econômica, em comparação com as anteriores, é que o consumidor está com marcas gravadas na memória. Quando ícones que entendemos como estáveis, como Lehman Brothers, Ford e GM, encaram prejuízos incalculáves, começamos a questionar tudo ao redor.
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A consequência disso é que, mesmo com a economia melhorando, os consumidores não vão voltar correndo às lojas e começar a consumir como se nunca houvessem passado por um momento difícil.

No final, o consumidor quer algo útil, que complemente sua vida concretamente. E essa é uma mudança fundamental em compração com o passado.

Isso é quase um mecanismo de sobrevivência, pois o corte nos gastos é tomado em um nível inconsciente. E, se começarmos a economizar por intuição, não questionaremos nunca mais essa prática.

 O interessante é ver como as empresas se adequam a esse “novo” cérebro do consumidor. Algumas assumem que ele não tem nenhum dinheiro para gastar, mas estão aprendendo que esse não é o caso. Consumidores ainda têm dinheiro (pelo menos, a maioria), mas a razão pela qual eles não gastam é o medo de não terem dinheiro no futuro.
As empresas precisam apertar o “botão” certo para fazer com que as pessoas se sintam confortáveis para gastar. O melhor exemplo disso foi a Hyundai, que criou uma promoção onde o cliente pode devolver o carro, até um ano após a compra, se perder o emprego, e ser reembolsado.
Esse é uma mudança enorme no que entendemos por marketing.
Outra tática é tornar as marcas funcionais e com dimensões muito práticas. Se tomarmos Luis Vuitton, por exemplo, eles dirão: “No futuro, quando você comprar uma bolsa Louis Vuitton, não será somente a bolsa mais fashion da cidade, mas é reversível. Você pode virá-la e ter uma bolsa vermelha hoje e outra preta amanhã. Então você não precisa comprar bolsas por 4 anos, pois você tem 2 cores em uma.”

Também veremos empresas começar a falar mais do passado do que do presente. Assim, o consumidor se sentirá seguro. O tempo estava horrível, a comida ruim e o hotel péssimo. Entretanto, quando olhamos as fotos das férias de 2 anos atrás, esquecemos todas as más memórias. Isso é exatamente o que acontece nas nossas mentes. Empresas começarão a pressionar mais o passado do que o futuro, porque nos sentimos mais seguros e leves como passado. Confiamos mais no passado.Como sabemos que marcas estão diretamente ligadas a confiança, o círculo se fecha e tudo faz sentido.
Isso é exatamente o que Louis Vuitton está fazendo agora. Suas últimas propagandas podem ser vistas com atores que não estão na “crista da onda”, mas alguns que fizeram sucesso nos anos 60 e 50. Basicamente, o consumidor sentirá que está comprando o passado.
 Em última instância, empresas podem oferecer “justificativas” para o consumidor. A culpa ao comprar um bolsa Louis Vuitton, já que o momento “exige” economia, é eminente. A mulher, ao chegar em casa com a bolsa, já tem o argumento pronto (retirado da propaganda): “Meu bem, mas eu não vou precisar comprar outra bolsa nos próximos 4 anos.” Não que isso seja verdade, mas é no que a mulher (e o marido) querem acreditar naquele momento.
 Mas os homens não ficam atrás. Hoje, 60% das compras de carros é decisão da mulher. E, quando o amigo pergunta ao marido porquê ele comprou o carro, ele não pode dizer: “Minha mulher adora rosa.” Então, o argumento já foi dado previamente pela empresa de carros: Você não sabia que essa janela fecha em 3 segundos? É a janela que fecha mais rápido no mundo.”
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Agora, se você é consumidor e não quer cair em tentação, seguem algumas dicas:
 1) Não leve o cartão de crédito ao Shopping Center. Quando compramos algo com dinheiro, parece bem mais caro e, assim, pensamos melhor e perguntamos: “Realmente preciso disso?”
2) Mantenha a distância. “Eu quero aquela bolsa, mas não comprarei hoje. Vou esperar um dia e, se eu ainda gostar dela a ponto de gastar esse dinheiro, voltarei amanhã para comprá-la.” De acordo com estudos sobre o comportamento de consumo, 60% das pessoas que agem assim, acabam não comprando o produto.
3) O mais simples: Não leve seus filhos para as compras. As pessoas gastam 40% mais no supermercado quando levam as crianças. A psicologia é interessante. Quando a recessão está em alta, como pais, não queremos penalizar nossos filhos. “Estamos em recessão, mas meus filhos não devem ser sacrificados por mim.” Então, quando vamos ao supermercado com eles, acaba comprando mais do que deveria, pois se sente culpado. E, acredite, eles e as empresas que vendem produtos infantis sabem disso, e vão aproveitar.
 No futuro, empresas podem até apelar para o medo. “Use meu produto e, se não usar, alguma coisa ruim pode lhe acontecer.”
Tendência assustadora. Mas o fato é que a neurologia, tanto quanto economia, esté impacta no comportamento do consumidor.
Fonte: Livro Buyology: Truth and Lies About Why We Buy – Martin Lindstrom (Consultor de Marcas)

Hotel Italiano por 1 centavo

Um hotel próximo à Veneza errou e promoveu online uma diária por 0,1 Euro ao invés de 150 Euros.
Aproximadamente 230 pessoas tiraram vantagem da notícia e se hospedaram por (em média) 6 noites no Crowne Plaza.

Primeiro o hotel achou que o valor foi postado por um “hacker” mas, logo depois, descobriram que o erro humano foi feito na matriz da Rede em Atlanta, US.
 O Hotel deve perder em torno de 90.000 Euros pelo erro de uma pessoa, pois vai honrar a tarifa divulgada.
A pergunta é: “Será que a pessoa que colocou a promoção no ar já conseguiu recolocação?”

Vídeo Sensacional – Tráfego Aéreo Mundial

O tempo deste clip é de 1 min 12 seg e representa as 24 horas de um dia inteiro das viagens de avião.
Cada segundo de filme representa 20 minutos reais. Cada pontinho amarelo representa um voo com pelo menos 250 passageiros.Os vôos dos EUA para a Europa partem principalmente à noite, sendo a sua volta diurna.
Pela imagem que o sol imprime no globo, pode-se dizer que é verão no hemisfério norte. Isto porque ele quase não se põe no pólo norte e, no pólo Sul, quase não aparece.

2 dicas:

* Reparem na intensidade de voos domésticos nos EUA.

* Prestem atenção ao movimento do sol.